<em>Novartis</em> quer despedir<br>
Os sindicatos da Química e Farmacêutica, num comunicado conjunto em que denunciam as pressões da Novartis para que mais trabalhadores aceitem as rescisões de contratos, interrogam-se sobre as circunstâncias em que terá sido decidido atribuir ao director-geral da filial portuguesa da multinacional, Alexander Triebnigg, a Ordem de Mérito Comercial, aposta por Jorge Sampaio, quando Presidente da República, dia 14 de Fevereiro.
Se esse episódio suscita dúvidas, o que é tão «certo e seguro», quanto «grave», é «a não condenação, pelos órgãos do poder, dos comportamentos» da empresa, notam o Sinquifa e o Sinorquifa.
O comunicado das duas estruturas da Fequimetal/CGTP-IN começa por lembrar que a Novartis tem dado, nos últimos anos um «assinalável contributo para o aumento do desemprego» no País, por meio de rescisões «por mútuo acordo». No final do ano, «escolheu 14 delegados de informação médica e colocou-os perante o dilema» de aceitarem uma indemnização de montante imposto pela empresa ou sujeitarem-se a um processo de despedimento colectivo. Quatro desses profissionais «resistiram às pressões e rejeitaram as “magnânimas compensações” e optaram por defender os postos de trabalho».
A empresa avançou com tentativa de despedimento colectivo, mas apresentou fundamentos que «provocam a mais profunda estranheza», porque uns remete para a política dos governos, enquanto «a parte mais substancial consiste na produção de “ameaças” e na elaboração de especulações sobre o futuro e não em razões actuais». Um dos visados é uma trabalhadora, que está grávida e é dirigente sindical.
De 2003 a 2005, as vendas globais da Novartis registaram um aumento, de 134 milhões de euros para cerca de 139 milhões, o que, para os sindicatos, prova que a empresa «não está, nem nunca esteve a passar por qualquer dificuldade ou constrangimento de ordem económica ou financeira», logo, «pretende é reduzir postos de trabalho, com o que pensa que lhe valerá mais um aumento nos seus já substanciais lucros».
Se esse episódio suscita dúvidas, o que é tão «certo e seguro», quanto «grave», é «a não condenação, pelos órgãos do poder, dos comportamentos» da empresa, notam o Sinquifa e o Sinorquifa.
O comunicado das duas estruturas da Fequimetal/CGTP-IN começa por lembrar que a Novartis tem dado, nos últimos anos um «assinalável contributo para o aumento do desemprego» no País, por meio de rescisões «por mútuo acordo». No final do ano, «escolheu 14 delegados de informação médica e colocou-os perante o dilema» de aceitarem uma indemnização de montante imposto pela empresa ou sujeitarem-se a um processo de despedimento colectivo. Quatro desses profissionais «resistiram às pressões e rejeitaram as “magnânimas compensações” e optaram por defender os postos de trabalho».
A empresa avançou com tentativa de despedimento colectivo, mas apresentou fundamentos que «provocam a mais profunda estranheza», porque uns remete para a política dos governos, enquanto «a parte mais substancial consiste na produção de “ameaças” e na elaboração de especulações sobre o futuro e não em razões actuais». Um dos visados é uma trabalhadora, que está grávida e é dirigente sindical.
De 2003 a 2005, as vendas globais da Novartis registaram um aumento, de 134 milhões de euros para cerca de 139 milhões, o que, para os sindicatos, prova que a empresa «não está, nem nunca esteve a passar por qualquer dificuldade ou constrangimento de ordem económica ou financeira», logo, «pretende é reduzir postos de trabalho, com o que pensa que lhe valerá mais um aumento nos seus já substanciais lucros».